Ontem reguei-me
Com lágrimas de cristal
Lágrimas que roeram fantasias,
Lágrimas que sabem a sal.
Vestiram-se de guerreiras
Para subirem ao cimo da serra
Mas a noite rasgou o pano
E dançaram desordenadas
Ao ritmo da terra.
Quando as tentei alinhavar,
Não conseguiram travar
Espalharam-se no canteiro
E morreram a cantar.
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